Mesmo assim existe ainda muito preconceitos, esta esquecendo de um espaço para os jovens.
O porque que, nossos jovens preferem ficar nas ruas virando marionetes nas mãos de traficantes, saindo do convívio com familiares e das escolas? Para responder perguntas assim, temos de ver o que esta faltando, embora a cidade esta progredindo, crescendo...
Acredito
que eles não querem isso. O que acontece, é por não ser
compreendidos o porque são assim, impulsivos, inquietos, e já são
logo julgados de agitadores, rebeldes sem causa. A natureza destes
meninos e meninas, traz prejuízos,
principalmente, no período escolar, e não deve ser confundida com a
simples agitação ou eventuais casos de bagunça. Pois embora sejam
impulsivos e inquietos, são muito inteligente. Porque prestam
atenção em tudo ao mesmo.
Quando
olho pelas ruas e vejo os meninos entre 06 e 17 anos
ficando soltos, com seus skates ou suas bicicletas sem freio nenhum,
fazendo manobras radicais. Correndo o risco de ser atropelados. Sendo
que muito deles deveria estar na sala de aula, mas por conta de ter
perdido o interesse pelos estudos, passaram a descarregar, vossas
revolta. Por conta do descaso com vossas natureza, assim parecendo
revoltados. E acabam ficando de fato revoltados, pois perdem a
alegria de ser eles mesmos.
Não
faz muito tempo, vi uma mãe de uma criança de 10 anos, com varias
caixa de medicamentos, com faixa preta, dizendo, que o medico passou
por conta, do menino ser muito elétrico, agitado. Fiquei muito
triste em constatar ser essa a saída encontrada para nossos
inquietos e impulsivos. Amiga futura prefeita, vejo isso como crime
para com estas crianças. Tem que ter um jeito melhor de ajudá-los
sem invadir seu livre arbítrio.
É
claro que todos nós como pais temos medo das drogas e ficamos
querendo nos proteger. Mas não creio que iniciar o vicio através de
medicamentos vai ser solução. Vamos tentar ter diálogos mais
abertos e não confundir com a simples agitação ou eventuais casos
de bagunça, ser considerados excluídos do grupo de alunos normais.
Entendo hoje, o que prejudica, principalmente, o aprendizado é a confusão que os pais e professores fazem destas crianças e jovens. E 90% estão entrando em processo por onde vão se envolver com drogas, por não ser incluídos como normais, aí vão de fato fazer de tudo para que os percebam.
Já parou para pensar que estas crianças e adolescentes inquietos,impulsivos estão sofrendo por se ver diferente?Os professores e os pais não percebem que estas crianças e adolescentes, que estão ou vai estar nas mãos de traficantes, desistiram de estudar por ser incompreendidos em vossas rebeldias. Ninguém é bagunceiro por querer ser.
Entendo que estes meninos e meninas inquietos e impulsivos tem necessidade de algo mais.
E para se fazer ser ouvidos vão mesmo lutar contra o sistema que tentam julgá-los, sem saber de fato o que esta se passando em vosso interior. Assim começam a mostrar através da rebeldia que estão ali, e querem ser amados e respeitados. Que não conseguem de fato ficar sentados em uma sala de aula sem ficar agitados. Aí vão para as ruas. A principio querem é descarregar sua energia acumulada com sua bicicleta ou skate, ou simplesmente ficar ali onde todos falam a mesma língua. Assim começam a formar as tribos urbanas. Funcionaria como pano de fundo, para que, descarrega-se todas as tensões, provenientes da falta de compreensão de vossas próprias natureza inquietas.
Os traficantes esta ali a empreita, querendo recrutá-los, para ser mais um de seus bonecos marionetes, se fingindo ser amigo. Fingindo que entendem vossas inquietude e impulsividade.
Vamos acordar todos nós deste sono de hipócritas. E ouvir, a voz dos que estão ai querendo mostrar que tem talentos. Que podem ser radicais mas não bagunceiros propositadamente.
Os praticantes de esportes radicais, querendo e buscando parcerias politicas, para ter um espaço para se praticar o esporte, e não ser ouvidos. Por julgarem serem maconheiros, ladrões, desordeiros... e afins do gênero. Eram aqueles mesmo meninos e meninas, no passado não muito distante, inquietos, impulsivos, que veio por meio dos esportes radicais como o skate, as bicicletas [BMX], descarregar essa adrenalina e ficar um pouco menos agitados em salas de aula, no convívio com a família, e com a sociedade.
É que às vezes, na estranha tentativa de nos defendermos da suposta visita da dor de vermos nossos filhos, ou nossos alunos, se drogando, apagamos as luzes. Fechamos as cortinas e trancamos as portas com chaves, cadeados e medos. Ficamos quietinhos, poucos movimentos, nesse lugar escuro e pouco arejado. Para que a vida não desconfie que estamos em casa, ou em salas de aula, ou nos gabinetes da prefeitura, sofrendo a dor de não sabermos fazer nada contra estes diabólicos traficantes. A encrenca é que, ao nos protegermos tanto da possibilidade da dor, acabamos nos protegendo também da possibilidade de lindas alegrias. De ver nossos filhos, nossos alunos nossos jovens cidadães trindadenses, sendo reconhecido naquilo que fazem tão bem. Radicalizarem, chocarem, viver como enfrentando seus próprios limites, se entregando a pratica de esportes radicais com segurança. Mas acabamos é ajudando os traficantes a se infiltrarem, por conta deste medo que temos de ver estes jovens e crianças se machucarem.
Mas as drogas não é mais radical do que o esportes radicais? Pense bem, e inclui neste meu comentário os skatista , os que na sala de aula são inquietos e são julgados como baderneiros, arruaceiros... os grafiteiros. E entender os filhos e alunos, os jovens trindadenses, quando tenta falar com a linguagem do corpo, ou seja na maneira de se vestir, que não esta satisfeito com o que anda acontecendo. Se entendermos melhor e olhar com outros olhos. Os olhos do coração, todos nós ganharia muito mais. Sem preconceitos vamos abrir os ouvidos e ouvi-los. Sem olhar para vossas rebeldias, pois ate hoje já tentaram com varias formas de falar, mas não foram ouvidos. Foram é taxados disto ou aquilo, sem ter direito de defesa. Por isso mesmo eles hoje querem mesmo é chocar o sistema de autoridade dos pais, das escolas, das igrejas, da sociedade. Por não ouvi-los.
Que atire a primeira pedra quem nunca em sua vida teve momentos de confrontos com autoridades, seja com os pais, com os sistemas educacionais, as religiões, com os políticos, com um marido ou esposa, num ambiente de trabalho, e por ai se vai..
Já deu para perceber o quanto todos nós em um determinado ponto da vida passamos por processo de rebeldia. E por que? Por não sermos compreendidos ou amados.
A diferença no presente momento é que estamos dando munição suficientes aos traficantes se criarem. E é ai que eles se criam, distorcendo tudo e todas as manifestações destes jovens revolucionários que querem simplesmente ter um representante de vossas causas.
E vossas causas não esta relacionadas as drogas como muitos políticos esta a pensar e ficam com medo de ate mesmo ouvi-los.Assim não conseguem entender como é coerentes vossos pedidos.
E se, os familiares, os políticos, a sociedade, as igrejas continuarem a não ouvi-los; os que querem sair do vicio, e os que estão vindo para o vicio. Não vai encontrar nada mais, nada menos que viver a revelia. E a revelia, os traficantes estão ai, a empreita para pegar mais um e fazer vossas fortuna se agigantar, e nossos jovens, cada dia mais submerso no mundo do crime.
Tem muita gente boa, em meio a essa rebeldia, querendo apenas que os políticos e a sociedade os ajudem a construir uma estrutura no lago aqui em Trindade para a pratica de esportes radicais. E não mais um ponto para se drogarem. As drogas são consequências de não oferecer uma base bem estruturada por onde eles, estes mesmos jovens aventureiros e rebeldes possam se reunir e viver no perigo praticando esportes radicais e não se drogando.
ass: Julieta Alves
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